sexta-feira, 25 de junho de 2010

Pinga na Garganta - Gino e Geno

Se tem pinga a gente bebe
Se não tem a gente canta
Mais nóis canta mais bonito
Com a pinga na garganta
Mais nóis canta mais bonito
Com a pinga na garganta
Se tem pinga a gente bebe
Se não tem a gente canta

Não entendo a natureza
Tanto molha quanto seca
Sapo ta comendo inseto
E nem ai pra perereca
Coisa linda é a natureza
Nisso aqui tudo ela manda
Jacaré nada na água
Mais no seco também anda

(Refrão)

Nasceu pregada no pau
A doce jabuticaba
Ta sorrindo pras paredes
Porque vai morrer chupada
O coco só da no caixo
Maxixe só da na rama
A uva da na parreira
Porque não conhece a cama

(Refrão)

Lua nova é bom pra milho
A crescente é pra feijão
O desejo incendeia
Lua cheia de paixão
A noite é mais bonita
Quando tem lua no céu
Lua pra plantar mandioca
Tem que ser lua de mel

(Refrão)

Não entendo a natureza
Tanto molha quanto seca
Sapo ta comendo inseto
E nem ai pra perereca
Coisa linda é a natureza
Nisso aqui tudo ela manda
Jacaré nada na água
Mais no seco também anda

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sina - Gino e Geno

Eu acho que em minhas veias correm agua cristalina
De vez enquando acho que eu sou a propria mina.
Meu corpo as vezes queima feito o sol do meio dia
Não sei de onde vem um vento que sempre me esfria
Balançando meus cabelos, me inspirando poesias.

Eu acho que nesse chão eu deixo mais do que pegadas
De vez enquando acho que eu sou a própria estrada.
Talves eu seja a boiada ruminando no vagão
Se eu não for um boiadeiro talvez seja o coração
Pulsando, batendo forte nas entranhas desse chão.

Sou boiadeiro, boiado eu sou.
Sou violeiro, eu sou cantador.
Sou passarinho já revoei,
não lembro os caminhos que eu já passei.

Deve ser a minha sina te procurar,
deve ser o meu destino não te encontrar.
Deve ser a minha sina te procurar,
deve ser o meu destino não te encontrar.

Eu acho que nesse chão eu deixo mais do que pegadas
De vez enquando acho que eu sou a própria estrada.
Talves eu seja a boiada ruminando no vagão
Se eu não for um boiadeiro talvez seja o coração
Pulsando, batendo forte nas entranhas desse chão.

Sou boiadeiro, boiado eu sou.
Sou violeiro, eu sou cantador.
Sou passarinho já revoei,
não lembro os caminhos que eu já passei.

Deve ser a minha sina te procurar,
deve ser o meu destino não te encontrar.
Deve ser a minha sina te procurar,
deve ser o meu destino não te encontrar.